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sexta-feira, janeiro 30, 2009

Amanda e Monick

O Festival de Audiovisual de Atibaia passou e eu nem comentei aqui no blog, e esse ano foi (na minha mera opnião) o melhor de todos ate agora.
Os curtas estavam incriveis, e achei MAARA que abordou bastante o assunto " homossexualismo", em um dia teve uns 3 curtas falando de travestis e homossexuais.
Um deles me chamou mta atençao, que chego ate a ganha o premio de 8 mil reais.
Se chama " Amanda e Monick", leia : (nao achei o video :S)



" Por Heitor Augusto

Barra de São Miguel, região do cariri paraibano. Lá, em uma cidade cuja população é quase duas mil vezes menor que a do município de São Paulo, dois travestis vivem realidades diferentes. Amanda é professora de história. Com olhar confiante, conquistou o respeito dos alunos. A base dessa auto-afirmação está no pai, que sempre deu apoio irrestrito. Monick aparenta ter uma realidade familiar diferente. Assumida desde os 17 anos, trabalha como prostituta em Santa Cruz do Capibaribe (Pernambuco). É na sala de aula que a trajetória de professor e aluno se cruzam.

A história é o centro do documentário em curta-metragem "Amanda e Monick", em exibição no Festival MixBrasil. O filme venceu o prêmio de melhor curta digital do Cine PE em maio. O diretor André da Costa Pinto mostra que, por detalhes de criação e convivência social, histórias parecidas podem tomar rumos diferentes. Nascido Artur Marculino Gomes, Amanda tem o suporte do pai. Seu depoimento no filme emociona. Com uma maturidade espantosa, Silvio Gomes trata a condição sexual do filho sem segredos e anormalidade, sem chegar nem perto do "politicamente correto". Apenas entende como normal a condição de Amanda.

Monick Mashahara, nome de guerra de Hernando Porfírio da Silva, tem outro caminho. Sua família sequer chega a ser citada no filme. "A relação delas com a família é que marca a diferença da trajetória". Sua sexualidade é outro ponto complexo. Não se encaixa simplesmente no rótulo de homossexual, por se travestir de mulher. Afirma-se gay, mas engravidou uma mulher - os dois vivem juntos. "Quando a criança nascer, eu vou ser a mãe e a Nilda [sua companheira] será o pai", confessa Monick.

"Amanda e Monick" coloca o espectador urbano no assento da dúvida e desconforto. Como em uma cidade de seis mil habitantes um travesti é aceito pela família, alunos, pais? "Isso é uma questão importante, que fica de reflexão", avalia o diretor. Em uma sociedade acostumada com os gêneros heterossexual, homossexual e bissexual, a condição de Monick põe mais caldo na história. Como antecipara Ronaldo Pamplona da Costa em "Os Onze Sexos - As Múltiplas Facetas da Sexualidade Humana".



é Mara! :P

É segunda-feira.

Segunda - feira eu começo a postar no blog que ja tinha dito, o grupo-nda.blogspot.com.
Vou postar exatamente oq posto aqui, tudo sobre o nosso mundo colorido!
Fiquem todas atentas e vamos divulgar, okey!?

;)