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quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Mulher de bigode? Angélica conta história sobre mancha no buço

'Não é bigodinho, é mancha de sol', diz a sétima eliminada do BBB10.


Léo Martinez
DO EGO, no Rio

Depois de deixar o confinamento na noite desta terça-feira, 23, Angélica contou em uma conversa com os jornalistas, a verdadeira história do seu "bigodinho", que gerou polêmica fora da casa.

"Não é um bigodinho, é uma mancha de sol. Tenho o rosto cheio de sardas e me incomoda um pouco. Estava tratando com pomadas e agora quero fazer um tratamento com laser", explicou.

Sobre sua possível atração sexual pela participante Claudia, a eliminada se defendeu: “Não tive atração sexual pela Cacau. Ela é linda e me identifiquei muito com ela na casa. Lá dentro a gente precisa de alguém para ser o nosso suporte. Uma vez ela me disse que havia conversado com algumas pessoas na casa mas que estava sem amigos. Então decidimos ser amigas pois eu também estava deslocada. A nossa relação é mesmo de amizade, apesar das brincadeiras.”

-> explicado ¬¬' agora chega, neah?

Lesbofobia declarada de Marcelo Dourado estraçalha toda a luta de décadas dos Movimentos Feminista e LGBT


Jornal Meia Hora endossa preconceito ao invés de assumir seu papel de utilidade pública

O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT repudia veementemente a postura não só de Marcelo Dourado, que em rede nacional disse que “quebraria o dedo de Angélica e a espancaria até deixá-la arriada no chão, caso o programa não fosse gravado”, como também do Jornal Meia Hora que reproduz a lesbofobia do “brother”. Em um tom jocoso e zombeteiro, o veículo diz estar em parceria como uma rede de depilação e oferece tal serviço a sister Angélica, relacionando sua orientação sexual com os fenótipos masculinos. Vejam:

Para a presidente do Grupo Arco-Íris, Gilza Rodrigues “a brincadeira é de péssimo gosto. Além de legitimar o preconceito, o jornal em questão demonstra sua total falta de respeito com a comunidade LGBT. Ao invés de cumprir sua função social de informação e utilidade pública, o veículo passa por cima de décadas de luta tanto do Movimento Feminista como do Movimento LGBT a fim de ampliar o número de vendas do periódico. Lamentável e preocupante! O Arco-Íris enviará o Manual de Comunicação LGBT para os editores do jornal”

Ferramenta para uma imprensa mais justa

Recentemente foi lançado o Manual de Comunicação LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) na V Conferência Regional ILGA LAC. O evento contou com a presença do representante do Escritório das Nações Unidas no Brasil para Aids (UNAIDS), Pedro Chequer e dos jornalistas que participaram da elaboração do manual.

Trata-se de um guia para dirimir as dúvidas da mídia e da sociedade em geral sobre identidades de gênero e diversidade sexual, numa linguagem simples, direta e acessível. O Manual se propõe a apoiar a integração entre a mídia e o movimento pela cidadania LGBT, para que as matérias, entrevistas, artigos e reportagens veiculadas na imprensa se pautem pelo respeito à diversidade e à justiça social. O documento traz uma série de definições de termos e conceitos, que muitas vezes são usados sem o conhecimento adequado, o que poderia acarretar um reforço nos estigmas, no preconceito e na discriminação.

por Diego Cotta, originalmente postado no site do Grupo Arco-Íris

-> fonte: Parada Lésbica.