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quarta-feira, março 31, 2010

... finalmente

Pra quem achou que The L word acabou, esta muito enganada:

por Brunella França em Escritos de Jennifer Schecter

*Colunista Estreiante*
Saudades de The L Word? Leia o Fanfic que dá continuidade ao seriado!

Hey Girls!

Eu me chamo Brunella França – mas podem chamar de Bru – e estarei com vocês a partir de hoje (e sempre às quartas e sábados) com a fanfiction da sétima temporada de The L Word na coluna Memórias póstumas de Jenny Shecter. Que responsabilidade e que prazer imenso dividir esse trabalho com todas vocês!

A fic é meu trabalho de conclusão de curso na faculdade de jornalismo – eu me formo no meio deste ano, uhul! – e estou muito feliz por poder convidá-las a participar disso comigo seja pela leitura, pelos comentários ou e-mails (contato direto comigo: brulf@hotmail.com ou @brullf).

E chega de falar por hora! Vamos ao que interessa. ?Girls in tight dresses Who drag with mustaches Chicks drivin’ fast Ingenues with long lashes Women who long, love, lust Women who give This is the way It’s the way that we live Talking, laughing, loving, breathing, fighting, fucking, crying, drinking, riding, winning, losing, cheating, kissing, thinking, dreaming. This is the way It’s the way that we live It’s the way that we live And love?

The L Word season 7… Bom divertimento a todas nós porque, como diria a nossa querida Alice, “isso, definitivamente, já começou!”.

CAPÍTULO 1 – LIVING AFTER GOODBYE

West Hollywood, Los Angeles, Califórnia, Junho 2009.

Parte 1

O The Planet está fechado para clientes em plena sexta-feira pela manhã. Dentro do bar e café onde se encontram desde sempre, estão sentadas Bette Porter e Tina Kennard, Alice Pieszecki, Tasha Williams, Kit Porter, Max Sweeney, Shane McCutcheon, e Helena Peabody. Entre elas, o silêncio e as canecas de café. Difícil acreditar que Jenny Shecter não está mais ali.

As amigas ainda se recuperam da morte da escritora e tentam entender o que aconteceu. As investigações estão sendo conduzidas pela sargento Mary MacDuffy, especialista em crimes contra homossexuais em Los Angeles. Entre elas, a certeza de que nenhuma é assassina. Jenny cometeu suicídio. Por quê?

Do grupo, a mais visivelmente abalada é Shane. Com a cabeça deitada no ombro de Helena, a cabeleireira tem os olhos úmidos, mas não há lágrimas em seu rosto.

- Hey girls, nós temos que fazer alguma coisa! – propõe Max, tentando animar as amigas.

- Alguma notícia do filme, Tina? – quer saber Alice.

- Não acho que Lez Girls tenha alguma chance de sair do jeito que queríamos… Ou, como a Jenny escreveu… Adele e William vão mesmo modificar para um final hétero, acham que é mais comercial, apesar de não terem conseguido qualquer distribuidora depois que ela morreu – responde a produtora executiva, ainda descontente com a decisão do estúdio.

Bette vê, pela persiana entreaberta, alguém tentando entrar no Planet.

- Kit, tem alguém batendo na porta – avisa à irmã mais velha.

- Babygirl, o aviso de fechado está lá, será que essa pessoa não sabe ler?! – reclama a proprietária do lugar, sócia de Helena.

- Parece aquela policial que está investigando a morte da Jenny, como é mesmo o nome dela? – Tasha tenta se lembrar.

- Ow, é MacDuffy. Mary MacDuffy – responde Helena, olhando para a porta.

- Ei ei ei! Parece que alguém prestou bastante atenção na detetive, hein?! – comenta Alice e dá um tapinha no ombro da amiga. O clima entre o grupo vai melhorando à medida que tentam retomar o rumo de suas vidas.

Todas sorriem, apenas Shane permanece inerte no ombro de Helena.

- Eu vou ver o que é – diz a herdeira de Peggy Peabody – Ei Shane, reaja, estamos aqui por você, ok?… – levanta-se cuidadosamente e vai até a porta.

As outras observam com curiosidade a policial e não demoram em concordar que a sargento é uma mulher atraente, linda e pegável.

- Resumindo: gostosa! – diverte-se Max, ainda não muito à vontade com sua gravidez de quase nove meses.

Na entrada do estabelecimento, a empresária oferece um sorriso de cortesia à visitante e a convida a entrar.

- Hey… – cumprimenta Helena.

Elas ficam frente a frente e a dona do lugar encosta a porta atrás de Mary. A investigadora está em sua tarde de folga.

- Oi… – responde a detetive, um tanto embaraçada.

- Podemos ajudar em alguma coisa? Como vai a investigação? – a inglesa se antecipa em querer saber.

- Oh, eu não vim até aqui pela morte da senhorita Shecter – esclarece a oficial.

- Não? Então?…

- Helena… Primeiro eu quero dizer que nunca fiz isso antes… Ir atrás de uma testemunha depois de tomar o depoimento dela, mas…

- Mas…?

- Alguma coisa no que você disse me marcou… – Mary busca os olhos verdes de sua bela interlocutora – Quando… Quando você contou sobre seus relacionamentos ou as dificuldades com eles… Quando disse sobre você não conseguir confiar nas pessoas… Aquilo, de alguma forma, faz sentido pra mim – ela gesticula com as mãos enquanto fala.

- Really? – a dona do The Planet está impressionada com a beleza da mulher a sua frente.

- É… – a detetive percebe, num breve desviar de olhos, que é observada com curiosidade pelo grupo – Ow, você está ocupada com suas amigas. Não quero atrapalhar, me desculpe por vir até aqui… Acho que já vou… – Mary estende a mão num cumprimento e se prepara para ir.

- Não… – Helena a toca no braço – Nós estávamos conversando sobre a Jenny… Acabamos de chegar da cerimônia que preparamos para ela. Providenciamos que fosse cremada e fomos jogar as cinzas num lugar especial para todas nós… E, bem, você não precisa ir… Ou eu não preciso ficar… – deixa subentendido o convite.

Mary fica indecisa por um instante.

- Você… Você quer dar uma volta, um passeio comigo? Podemos ir… Não sei…

- Acho que seria bom sair e caminhar um pouco… – interrompe Helena – Digo… Só andar… Não precisamos ir a algum lugar… – e sorri com o charme e a elegância que lhe são peculiares.

- Claro – Mary abre a porta e faz um gesto para a bela morena passar – Vamos!?

Helena olha para as outras numa despedida muda e sai. Na rua, as duas caminham lado a lado.

- Então, alguma conclusão sobre o inquérito da morte de Jenny? – a empresária tenta iniciar uma conversa. A detetive faz um gesto negativo com a cabeça e diz que não pode revelar nada sobre o caso. Ela aguarda ainda o resultado da autópsia.

A sargento da polícia federal dos Estados Unidos, Mary MacDuffy, é uma mulher determinada em seu trabalho. Por sua mesa já passaram vários casos de assassinatos e de violência contra homossexuais. Resolveu todos. Dentro da corporação, é tida como especialista no assunto. Foi acionada imediatamente para cuidar da morte da jovem escritora e roteirista em ascensão, Jennifer Shecter.

Mas até se deparar com Bette, Tina, Angélica, Kit, Shane, Alice, Tasha, Max e, principalmente, Helena, Mary tem 43 anos de história que vou resumir nas linhas seguintes.

Sobre a infância nem tenho muito a dizer. Morava num bairro de San Francisco, desses com casinhas bonitas lado a lado, e cercas vivas separando as residências de famílias felizes. Adorava brincar no parquinho do bairro, nadar na praia ou em piscina e, sobretudo, as aulas de dança.

O pai era o saxofonista e a mãe era a pianista de um quarteto de jazz. A filha desse casal ímpar dançava balé por opção. Nas barras da academia de dança clássica, esculpiu e disciplinou o corpo belo que apresentava antes mesmo de entrar para a Academia de Polícia.

Na adolescência, porém, trocou as sapatilhas pelas chuteiras de futebol do time da escola. Por que deixou o balé? Porque na explosão de hormônios da puberdade, apaixonou-se pela primeira bailarina de seu grupo e não conseguia controlar ou entender aquele sentimento. Se tivesse procurado pela mãe, talvez encontrasse mais facilmente as respostas de que precisava.

Encontrou-as, todavia, na boca bem desenhada e nas mãos experientes da atacante do time, Mia Gordon. A garota era do tipo beldade, candidata a capa e recheio de revistas masculinas, com formas latinas a que tinha direito pela herança do pai. O cabelo era algo meio cobre meio vermelho que cintilava ao sol. E os olhos azuis vinham da mãe, descendente de irlandeses.

Mary tinha 15 anos e Mia, 17. Apaixonaram-se no vestiário da escola e começaram o namoro no sofá da sala da casa da ex-bailarina, tendo por trilha sonora o jazz de New Orleans, tocado pela banda dos pais da garota.

Na casa de Mia, os pais religiosos choravam pela filha “perdida” e estudavam os recursos financeiros para mandá-la a algum centro psiquiátrico de recuperação. Nem os genitores, nem os cinco irmãos conseguiam conviver bem com a “aberração” da caçula.

No último semestre da high school e já com as cartas enviadas para as universidades onde pretendia cursar Psicologia, a jogadora de futebol e artilheira da liga americana sub-17 se mudou para o quarto da namorada e para a família onde encontrava um amor do qual apenas ouvira falar até então.

Os pais e irmãos não reclamaram. Aliás, pareciam aliviados ao se verem livres do convívio com a moça. Os novos pais comemoraram com Mia a admissão na California University e ofereceram uma festa para a primeira filha a entrar para uma universidade da Ivy League. Tanto ficaram orgulhosos que a família MacDuffy se mudou para um bairro mais próximo à universidade para que as meninas continuassem juntas.

Mary seguia no time de futebol da escola enquanto Mia era convocada pelos livros de Freud, Jung e Lacan. Mas nos finais de semana, a bela deixava de lado as teorias e se dedicava a treinar com a namorada, que pretendia seguir para o curso de Educação Física ou para a liga profissional de futebol feminino.

Um semestre de faculdade depois, Mia queria se casar. Mais. Queria ter um bebê. Uma menina. Fora invadida por um desejo (ou angústia) quase incontrolável de ter alguém de quem cuidar. Queria ser chamada de mãe. Mary ficou assustada ao ser, ao mesmo tempo, pedida em casamento e convocada a fazer parte de um projeto de maternidade.

Mas a jovem de personalidade forte e muitos sonhos românticos embalados desde a infância sorriu um sim como resposta aos desejos da namorada. O assunto foi discutido em família. Dos pais, ouviram que casadas já estavam porque vivam como tal. Só que pela lei do país e do estado onde moravam, oficializar a união não era possível. Tristeza.

Quanto à criança que queriam, até mesmo os músicos achavam ser muito cedo. As jovens, porém, insistiram na ideia. Naquela época, as técnicas de fertilização in vitro ainda engatinhavam. E nem sequer havia estudos investigando as possibilidades de um óvulo fecundar outro, como já se tem notícia. O único meio possível era o método de concepção natural. Mia não disse nada. Mary não pareceu se importar em esperar mais alguns anos para ter uma criança.

O assunto parecia esquecido na casa dos MacDuffy até que nem bem tinha completado 18 anos e às vésperas de Mary ingressar na faculdade, Mia começou a sentir enjoos matinais e uma sonolência sem precedentes. Os quinze testes de farmácia deram positivo. O exame de sangue também. Ao ser questionada sobre o pai da criança, a futura psicóloga simplesmente sorriu e respondeu que o bebê era de Mary e dela. Não houve mais perguntas.

Antes de a menina nascer, Mary entrou para a mesma California University, onde Mia já estudava. E enquanto a estudante de psicologia conquistava também uma vaga no grupo de teatro, a nova caloura da família era convocada para jogar no time de futebol.

Mesmo com olhares tortos de alguns colegas e professores, as duas não escondiam o relacionamento e nem se esforçavam para manter em segredo a gravidez de Mia. Mary acompanhava todas as consultas médicas e a obstetra nunca questionou o fato de que a criança a nascer teria duas mães.

Em casa, promoveram uma pequena reforma para transformar um cômodo vazio em quarto de bebê. Aos sete meses de gestação, vieram as férias de inverno. Mia trancou o semestre seguinte na faculdade. Teria que cuidar de uma recém nascida dali a pouco tempo.

E no dia 8 de fevereiro de 1983, no hospital universitário de San Francisco, nasceu Liv Gordon. Uma ruivinha que se recusou a chorar até a terceira palmada da médica que ajudou Mia em seu parto normal. Mary foi a acompanhante e não se recorda de emoção maior em sua vida do que aquele primeiro choro de criança, de sua filha, na maternidade do hospital. Apaixonou-se imediatamente por Liv. Dois dias depois, estavam em casa.

Alguns amigos da faculdade apareceram trazendo presentes para a pequena. Os amigos dos pais de Mary, em visita à nova integrante da família, prometeram um show com músicas infantis em ritmo de jazz especialmente para a criança, quando ela estivesse um pouco mais crescidinha.

Liv não demorou a se transformar no centro de atenções da casa. Mia enviou uma carta aos pais contando do nascimento da filha, mas não obteve resposta. Não que esperasse por uma, mas teria gostado de receber uma visita da família que não via há alguns anos.

No segundo semestre daquele ano, a estudante de psicologia voltou à faculdade. A avó não tinha problema algum em ficar com aquela bebezinha linda enquanto as mães dela estudavam. E foi na universidade que Mia resolveu procurar ajuda. Queria que a menina também tivesse o sobrenome de Mary, pois era filha dela também.

Na faculdade de Direito, soube de um professor que defendia causas ligadas a casais homossexuais. Encontrou-se com ele tão logo quanto pôde e contou de sua história com Mary e do nascimento de Liv. O advogado reconheceu a beleza do relato, mas não disse que seria fácil para as duas conquistarem o direito de registrar a menina como filha delas. Ainda assim, com orientação profissional, Mia entrou na Justiça com processo pelo reconhecimento da maternidade de Mary no caso de Liv.

Não pôde, porém, acompanhar o desfecho da história.

No aniversário de um ano de Liv, aconteceu o prometido show de músicas infantis para ela. Cercada de amor e atenção pelos avô e avó e pelas mães, a pequena se desenvolvia e aprendia rápido. Já falava, sabia cantar o happy birthday e corria por todos os cômodos da casa para se jogar nos primeiros braços que encontrasse abertos.

Os traços eram muito parecidos aos de Mia. O cabelo era de um vermelho mais intenso. Os olhos, porém, vieram verdes. Mas tinham aquele brilho iridescente, como os de suas mães. Um sorriso largo era dado de presente a todos, com extrema facilidade.

Achou o máximo lambuzar as mãozinhas no glacê do bolo em formato de gatinha, animal que Liv adorava. Influência da avó. Naquela época, já tinha ido algumas vezes à sala de uma juíza que acompanhava o caso da família. E mesmo a representante da Justiça da Califórnia se deixara seduzir por aquela criaturazinha encantadora. Dissera certa vez que a menina parecia uma fada, vinda diretamente das florestas da Irlanda. Liv cresceu adorando ouvir a história de suas origens mágicas.

Duas semanas depois da festinha no jardim de casa, com muito suco de frutas, brigadeiro, pipoca, bolo, sorrisos e música, aconteceu a tragédia que mudaria a vida da família MacDuffy. Foi na San Francisco Gay and Lesbian Freedom Parade de 1984.

Mia, Mary e Liv se juntaram a outras centenas de manifestantes e seguiram na alegre caminhada pelos direitos civis aos homossexuais. Mary tinha parado num posto médico no meio do caminho para trocar a fralda da filha e dar a mamadeira da tarde com a vitamina de frutas de sua pequena.

De onde estava, ouviu os primeiros gritos e não entendeu a confusão de homens e mulheres gritando até ouvir o primeiro tiro.

Um grupo de homofóbicos radicais planejara um atentado a gays e lésbicas e tinha se infiltrado entre os manifestantes para então revelar suas armas. Mary nunca soube se fora aquele primeiro tiro a atingir Mia, diretamente na cabeça. Sem chances de sobreviver.

Viver depois daquele dia não foi nada fácil para a então universitária. Com o apoio dos pais e o amor da filha, enterrou o amor de sua vida aos 18 anos. E Mia tinha apenas 20. Com a ajuda do advogado e a sentença favorável da juíza, Mary pôde adotar Liv legalmente e ter a guarda da menina já que a família legítima de Mia não demonstrara nenhum interesse em ficar com a criança e ninguém sabia quem era o pai biológico da pequena.

A morte de Mia fez com que Mary amadurecesse muito em pouco tempo. Com uma filha para cuidar, decidiu sair da faculdade quando passou na prova para a polícia federal. Queria viver para defender a filha. Queria viver para fazer justiça a sua amada, morta pelo ódio à diferença, pelo preconceito.

E assim, aos 19 anos, entrou para a academia policial. Decidida a viver por Liv, Mary esqueceu-se do amor e dos relacionamentos por muito tempo. Acompanhava a infância da filha e as dificuldades do pai, com mal de Alzheimer diagnosticado aos 61 anos.

Quando Liv estava com 10 anos, Mary perdeu o pai. Sua mãe não demorou nem um ano para acompanhar seu amado também na morte. Não podendo suportar as lembranças daquela casa, a policial já especialista em homicídios e casos de violência contra homossexuais fora promovida ao cargo de investigadora do distrito policial de Los Angeles, o que mais recebia denúncias ou ocorrências daqueles tipos. Nem chegou a pensar para aceitar a promoção.

Mudou-se com Liv para a nova cidade, onde encontrou também alguns novos relacionamentos. Nenhum deles duradouro. Na Cidade dos Anjos, viu sua pequena se tornar uma adolescente deslumbrante, que atraía olhares de outros meninos e meninas da escola, do time de vôlei no qual jogava ou do grupo de teatro de que também participava. Não que gostasse de atuar. A menina gostava mesmo era de pensar os figurinos que os colegas usariam em cena e recebia elogios da coordenadora do grupo pela ousadia e criatividade.

Foi aos 13 anos que Liv decidiu fazer faculdade de moda e passou a sonhar com o Fashion Institute of Technology (FIT), em Nova Iorque. Mary era apaixonada pela vitalidade da filha e as duas eram as melhores amigas que poderiam querer. A religião na qual acreditavam, ensinada pelos pais da detetive, era o amor. E foi com algumas lágrimas de emoção que a policial recebeu da filha a notícia de que ela estava apaixonada pela professora de teatro.

Naquela tarde, Liv ouviu, mais uma vez, a história de amor de suas mães. História que a investigadora sempre contava com mais riqueza de detalhes à medida que a filha crescia. Mary acompanhou o primeiro amor platônico da filha e o primeiro namorinho com uma das meninas do teatro.

Enquanto Liv iniciava suas aventuras amorosas, Mary entrava e saía de relacionamentos sem nunca encontrar aquela intensidade do que tinha com Mia. Aos 37 anos, despediu-se da filha, que, com apenas 20, seguiria em viagem para a Europa, com uma bolsa de estudos para especialização em figurino cinematográfico numa escola em Paris.

Reencontraram-se seis anos depois. Quando Liv já era, incontestavelmente, uma mulher e Mary tornara-se sargento do FBI. Liv chegou poucos dias antes de sua mãe ser chamada a cuidar do caso Jenny Shecter, uma de suas escritoras preferidas. E mãe e filha não tinham ideia do mundo no qual entrariam a partir daquele acontecimento.

Fonte: Parada Lésbica.

-> alguem tinha que terminar essa historia!
vamos acompanhar...

terça-feira, março 30, 2010

Ricky Martin assume a sua homossexualidade em blog pessoal


Ricky Martin assumiu a sua homossexualidade nesta segunda-feira, 29. O cantor portorriquenho usou o seu blog pessoal para "sair do armário" e, em um texto em tom confessional, disse que se sentia livre para falar sobre o assunto.

"Nos últimos meses, estou escrevendo as minhas memórias. Um projeto que, eu sabia, seria verdadeiramente importante para mim porque, desde que escrevi a primeira frase, me dei conta de que seria a ferramenta que me ajudaria a me libertar de coisas que vinha carregando há muito tempo. Coisas que pesavam muito (...). Me dei conta de minhas verdades. E isso é para ser comemorado".

O cantor, que é pai dos meninos Matteo e Valentino, de 1 ano e meio, frutos de uma barriga de aluguel, continua: "Hoje, a serenidade me leva a um lugar muito especial, de reflexão, compreensão e muita iluminação. Me sinto livre! E quero compartilhar (...). Está claro que isso não poderia ser feito há cinco nem há 10 anos. Isso só poderia ser feito hoje, esse é o meu tempo, o meu momento".

"Esses anos de silêncio e reflexão me fortaleceram e me relembraram que o amor vive dentro de mim, que a aceitação eu encontro em meu interior, que a verdade só traz calma. (...) Escrever essas linhas é me aproximar da paz, parte vital da minha evolução. Hoje ACEITO A MINHA HOMOSSEXUALIDADE como um presente que a vida me dá. Me sinto abençoado por ser quem sou!", finaliza ele, em tom emocionado.

No Twitter, o blogueiro Perez Hilton parabenizou o cantor. "Estou muito orgulhoso de você", disse ele.

Fonte: Yahoo.

-> ah, agora me conta uma novidade ¬¬

quinta-feira, março 25, 2010

Hoje eu resolvi escrever.

Faz tanto tempo que não ponho nada realmente meu aqui...
Parece ate um blog so de informaçoes, Credo! Afinal, blog é um diario. Uma conversa com voce mesmo... so informação, informação, as vezes enche o saco.
Mas pra falar bem a verdade não ando escrevendo por falta de criativdade mesmo, falta do que falar. Tava sem novidades, continuava na vida pacata de interior, desempregada, desocupada, com o namoro tranquilo. E quando tudo esta tranquilo, não ha muito o que contar...
Mas agora tudo ta diferente,
trabalho e estudo.
e meu namoro?
bom... eu não sei.
Ultimamente ando tentando evitar me aprofundar nesse assunto. Sempre quando alguem me pergunta " e o namoro como esta? ", digo que esta tudo otimo viro as costas e vou embora. Sem detalhes, sem nem ao menos pensar.
Mas hoje, me deixei pensar sobre isso.
Pensei que daqui 1 ano ,talvez, estaremos muito longe uma da outra, estaremos em outros rumos, com outros objetivos, em outras cidades. Que nossas visitas quase diarias, iriam se tornar mensais. Que talvez nosso namoro acabe por conta disso. E talvez a gente nem perceba que acabo. Iremos apenas nos afastar. Nos esquecer. E viver. Cada uma de um lado.
É cedo pra pensar nisso. É dramatico de mais pensar nisso dessa forma.
Esse fim de semana tudo isso veio na minha cabeça. Tive sonhos estranhos. Chorei de saudade. Chorei de medo. E chorei principalmente pelo fim de semana. Não ficamos sozinhas. Não nos beijamos. Mal nos abraçamos. Senti ciumes e pensei coisas que não gostaria de pensar. No domingo de novo não nos aproximamos. Ela no computador e eu no sofa. Não, não brigamos. E quando cheguei em casa eu chorei sim. Chorei por que tava carente, por que tava triste, tava com ciumes, tava com medo, tava de TPM. E não sei por que mas estou com aquela sensaçao que um dia senti. Aquele medo. O olhar distante, as palavras jogadas no ar. O coração apertado. E so rezo por uma coisa: Que tudo isso seja apenas minha TPM.

O lado bom de ser gay.

Com vcs, Backstreet Gay's:



Adnet arraza o/

segunda-feira, março 22, 2010

Amanda Seyfried sobre protagonizar cena de sexo lésbico em filme: “Nunca irei me esquecer”


Atriz conta que protagonizar a cena de sexo lésbico com Julianne Moore no longa “Chloe”, foi a mais interessante de se fazer.

Amanda Seyfried revelou que a cena de sexo protagonizada com sua colega Julianne Moore no filme “Chloe”, foi “coreografada”, porém, a cena fez a atriz se sentir “confortável”, mesmo ela estando um pouco nervosa. Seyfried disse também que foi um “risco” aceitar interpretar esse papel. “O risco surgiu com o fato de que a nudez poderia potencialmente criar algum dano ao público norte-americano”, falou. “Tive que fazer isso. Foi claramente a escolha mais arriscada, mas eu acho que foi a melhor escolha.”

Seyfried não parou por ai em suas declarações, ela admitiu que fazer a cena de seco lésbico com Moore, foi a mais interessante de se fazer. “Nunca irei me esquecer dela”, concluiu.

No filme “Chloe”, Amanda Seyfried interpreta uma prostituta contratada por Catherine, Julianne Moore, para seduzir seu marido, numa jogada esperta e ao mesmo tempo desesperadora, para saber se está ou não sendo traída. Porém, as duas acabam se envolvendo além do que elas esperavam.

Fonte: parada lésbica.

Kristen Stewart: “Lady GaGa é muito quente”


Kristen Stewart e Dakota Fanning, protagonistas do beijo lésbico em “The Runaways”, comentam sobre Lady GaGa.

Após o lançamento do clipe de Telephone e o mesmo ter tido uma repercussão enorme no mundo cibercético e fora dele, alguns artistas se pronunciram a respeito do clipe, já que há rumores dizendo que o vídeo foi boicotado pela MTV. “Ela é muito quente“, Kristen Stewart disse ao MTV News sobre GaGa. “Ela tem um olhar…”

Dakota Fanning também se pronunciou, concordando com sua colega de cena em “The Runaways”. “Eu sou uma fã de Lady GaGa, porque eu acho que ela é uma cantora muito boa e uma artista muito grande e quando você vê o seu desempenho, você sabe que vai ser um show. Acho que isso é muito legal.”

Fonte: parada lésbica.

-> ahhh Kristen, vc tambem, gata! é muito QUENTE! O.O

quinta-feira, março 18, 2010

Deixando o guêi um pouco de lado...

10 coisas:



AHAUAAHUAUHAHUAUHUHAUHAUHUHA, ai eu mijei de ri.
Alias, tem vaaarios... esse eu acho que é o melhor!

langweilig o/

segunda-feira, março 15, 2010

Será que Elieser, Cadu?

Antes do “BBB 10″, Cadu fez foto para revista gay


E como diz o Kibe loco,
to falando que ate o fim desse BBB vão descobrir que o unico homem da casa era a Morango!

(ou o Serginho... :s)

quinta-feira, março 11, 2010

Katherine Moennig: “Sinto falta da Shane”


Kate diz em entrevista, que sente muita falta da personagem de The L Word.

Em entrevista para o jornal “Los Angeles Times”, a atriz disse que sente falta da Shane, personagem da já antiga série “The L Word.

Atualmente, vivendo uma médica na série “Three Rivers”, ela contou com quem mais gostou de contracenar. “Tenho duas favoritas, por diferentes razões. Amei trabalhar com Rosanna Arquette. Ela era maravilhosa. E também amei trabalhar com Sarah Shani, eu e ela nos dávamos muito bem”, disse.

“No momento, sinto muita falta [da Shane]“, disse Moennig. “A beleza daquele personagem e seu jeito único de ver a vida. Ela era sempre encarada como a menina má, e isso era bom de interpretar. Ela era um pouco perigosa, mas também inteligente. Foi triste vê-la partir. Sinto falta de sua alma”, concluiu.

E sobre o fim da série, a atriz comentou: “Fiquei surpresa com o fim do programa. Mas havia um motivo por trás disso – não tenho certeza sobre esse motivo, mas me contaram que havia um. Se meu programa preferido terminasse como terminou, eu diria: “O quê?”.

Fonte: Parada Lésbica.

-> ééé, todas nos sentimos, Kate! :/ aaahh, como sentimos...

segunda-feira, março 08, 2010

Mulher.

Mulher
Semente...
SER-mente...
SER que faz gente,
SER que faz a gente.

Mulher
SER guerreiro, guerrilheiro, lutador...
multimidia, multitarefa, multifaceta, multi-acaso...
multi-coração...

Mulher
SER que dá conta,
que vai além da conta,
que multiplica,
divide, soma e subtrai, sem perder a conta,
sem se dar conta, de que esse século foi seu parto,
na direção de seu espaço,
de seu lugar de direito e de fato,
de seu mundo que lhe foi usurpado e que agora é por ela ocupado.

MULHER...
Esse SER florado,
esse SER adorado,
esse SER adornado,
que nos poem em um tornado,
nos deixa saciado e transtornado,
que nos faz explodir e sentir extasiado.
SER admirado...

MULHER...
Nesse final de milênio, faça a transição.
Tire de seu coração a semente que vai mudar toda a gente
levando o mundo a ser mais gente...
Um mundo mais feminino,
mais rosado e sensibilizado,
mais equilibrado e perfumado...

PARABENS MULHER !!!
Não pelo oito de marco,
nem pelo beijo e pelo abraço,
nem pelo cheiro e pelo amaço.
Mas por ser o que és...
Humus da humanidade,
Raiz da sensibilidade,
Tronco da multiplicidade,
Folhas da serenidade,
Flores da fertilidade,
Frutos da eternidade...
Essencia da natureza humana.

Parabéns...

Feliz Dia da Mulher.

domingo, março 07, 2010

Sai o trailer final de The Runaways

Depois do teaser lançado recentemente, agora podemos conferir o trailer final do filme protagonizado por Kristen Stewart e Dakota Fanning.
A cineboagrafia da banda da roqueira Joan Jett, The Runways, protagonizada por Kristen Stewart, a Bella de Crepúsculo e Dakota Fanning, finalmente ganha seu trailer final.

The Runaways foi uma das primeiras bandas de rock a ser formada apenas por garotas, entre elas as guitarristas Joan Jett (Kristen Stewart) e Lita Ford, a baterista Sandy West, a tecladista Cherie Currie (Dakota Fanning), que dividia os vocais com Jett, e a baixista Jackie Fox.

O filme é dirigido por Floria Sigismondi. John Linson, Ar Linson e Bill Pohlad, da River Road Entertainment, preparam a produção. Já, Joan Jett entra como produtora-executiva.

The Runaways estreia nos EUA em 19 de março. No Brasil, em setembro. Assista o trailer a seguir:



Fonte: Parada Lésbica.

sexta-feira, março 05, 2010

Globo é alvo de inquérito em caso de homofobia no “BBB”

A Procuradoria da República em São Paulo instaurou inquérito para apurar a responsabilidade da Globo sobre a declaração, exibida no “BBB10″ no último dia 9, na qual o lutador Marcelo Dourado insinua que apenas homossexuais contraem o vírus da Aids.

De acordo com informações, se comprovada a responsabilidade, a emissora terá que elaborar uma resposta à declaração.

Ouvidos pela reportagem, o procurador Jefferson Dias, da regional dos direitos do cidadão, e o infectologista Ronaldo Hallal, coordenador das diretrizes de tratamento de Aids no Ministério da Saúde, afirmam que a Globo tem responsabilidade, pois deu voz ao participante veiculando a declaração em rede nacional.

A Globo declarou, pela assessoria, que desconhece o inquérito. A emissora diz não ser responsável pelas “declarações e opiniões pessoais de participantes de reality shows”.

fonte: parada lésbica.

quarta-feira, março 03, 2010

Coelho + Morango + Cacau = Melhor Playboy de todos os tempos!


Mas seráááááá??!
Morango disse que ainda não recebeu a proposta pra pousar nua com a Cacau, porém ela diz que não ve problema algum, tanto ir com ela ou com a namorada.
"Está na hora de a gente dar uma ousada num ensaio entre duas mulheres", disse o publisher da revista, Felipe Zobaran, à publicação.

Garota Infernal

Depois de muita insistência de minhas amigas, finalmente vi o filme " Garota Infernal" com a tal Megan Fox aonde ela dava um beijo na sua companheira de cena Amanda Seyfried.
Confesso que odeio ver um filme inteiro so pra ver um beijinho sem graça ¬¬', acreditem...ja assisti MTOOO filme so pra ver isso!
E eu nessa minha estranha mania de "caçar" esse beijinhos agua com açúcar, fui atraz desse também.
Posso dizer que esse me deixou de boca aberta e babando... HAHAHUA' valeu ate a pena assistir o filme inteiro!!!
quem ainda nao viu...VEJA:



:O é, definitivamente foi um beijo de língua.
O beijo parece que vai perdendo todo esse poder ao longo da pegada, mas que valeu...ahhh, isso valeu!

segunda-feira, março 01, 2010

Lady GaGa deve participar de Parada Gay em São Paulo; diz jornal


Lady GaGa pode ser a grande convidada da Parada Gay, de São Paulo, que acontece em junho. Bissexual assumida, a cantora de "Bad Romance" deve participar do evento antes de fazer shows no país.

De acordo com a coluna do jornalista Ancelmo Gois no Jornal O Globo, já é certa a presença da artista. "A cantora americana Lady Gaga, a mais nova diva gay, deve vir ao Brasil em junho para a Parada Gay de São Paulo.", anuncia o jornalista.

A Parada Gay acontece no dia 6 de junho, data que Lady GaGa não tem compromisso. A agenda de shows da "The Monster Ball Tour" foi divulgada até o dia 4 de junho, quando ela se apresenta em Sheffield, na Inglaterra.

No Brasil, GaGa deve fazer, pelo menos, dois shows. No dia 12/06, no Rio de Janeiro, e no dia seguinte, em São Paulo. É esperado um anuncio oficial por parte da cantora ou da promotora de eventos responsável.

Que delicia de morango!



precisa falar mais alguma coisa?!!
Que morango é esse? Aonde vende esse morango que vo compra logo uma caixa... :O