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quarta-feira, março 31, 2010

... finalmente

Pra quem achou que The L word acabou, esta muito enganada:

por Brunella França em Escritos de Jennifer Schecter

*Colunista Estreiante*
Saudades de The L Word? Leia o Fanfic que dá continuidade ao seriado!

Hey Girls!

Eu me chamo Brunella França – mas podem chamar de Bru – e estarei com vocês a partir de hoje (e sempre às quartas e sábados) com a fanfiction da sétima temporada de The L Word na coluna Memórias póstumas de Jenny Shecter. Que responsabilidade e que prazer imenso dividir esse trabalho com todas vocês!

A fic é meu trabalho de conclusão de curso na faculdade de jornalismo – eu me formo no meio deste ano, uhul! – e estou muito feliz por poder convidá-las a participar disso comigo seja pela leitura, pelos comentários ou e-mails (contato direto comigo: brulf@hotmail.com ou @brullf).

E chega de falar por hora! Vamos ao que interessa. ?Girls in tight dresses Who drag with mustaches Chicks drivin’ fast Ingenues with long lashes Women who long, love, lust Women who give This is the way It’s the way that we live Talking, laughing, loving, breathing, fighting, fucking, crying, drinking, riding, winning, losing, cheating, kissing, thinking, dreaming. This is the way It’s the way that we live It’s the way that we live And love?

The L Word season 7… Bom divertimento a todas nós porque, como diria a nossa querida Alice, “isso, definitivamente, já começou!”.

CAPÍTULO 1 – LIVING AFTER GOODBYE

West Hollywood, Los Angeles, Califórnia, Junho 2009.

Parte 1

O The Planet está fechado para clientes em plena sexta-feira pela manhã. Dentro do bar e café onde se encontram desde sempre, estão sentadas Bette Porter e Tina Kennard, Alice Pieszecki, Tasha Williams, Kit Porter, Max Sweeney, Shane McCutcheon, e Helena Peabody. Entre elas, o silêncio e as canecas de café. Difícil acreditar que Jenny Shecter não está mais ali.

As amigas ainda se recuperam da morte da escritora e tentam entender o que aconteceu. As investigações estão sendo conduzidas pela sargento Mary MacDuffy, especialista em crimes contra homossexuais em Los Angeles. Entre elas, a certeza de que nenhuma é assassina. Jenny cometeu suicídio. Por quê?

Do grupo, a mais visivelmente abalada é Shane. Com a cabeça deitada no ombro de Helena, a cabeleireira tem os olhos úmidos, mas não há lágrimas em seu rosto.

- Hey girls, nós temos que fazer alguma coisa! – propõe Max, tentando animar as amigas.

- Alguma notícia do filme, Tina? – quer saber Alice.

- Não acho que Lez Girls tenha alguma chance de sair do jeito que queríamos… Ou, como a Jenny escreveu… Adele e William vão mesmo modificar para um final hétero, acham que é mais comercial, apesar de não terem conseguido qualquer distribuidora depois que ela morreu – responde a produtora executiva, ainda descontente com a decisão do estúdio.

Bette vê, pela persiana entreaberta, alguém tentando entrar no Planet.

- Kit, tem alguém batendo na porta – avisa à irmã mais velha.

- Babygirl, o aviso de fechado está lá, será que essa pessoa não sabe ler?! – reclama a proprietária do lugar, sócia de Helena.

- Parece aquela policial que está investigando a morte da Jenny, como é mesmo o nome dela? – Tasha tenta se lembrar.

- Ow, é MacDuffy. Mary MacDuffy – responde Helena, olhando para a porta.

- Ei ei ei! Parece que alguém prestou bastante atenção na detetive, hein?! – comenta Alice e dá um tapinha no ombro da amiga. O clima entre o grupo vai melhorando à medida que tentam retomar o rumo de suas vidas.

Todas sorriem, apenas Shane permanece inerte no ombro de Helena.

- Eu vou ver o que é – diz a herdeira de Peggy Peabody – Ei Shane, reaja, estamos aqui por você, ok?… – levanta-se cuidadosamente e vai até a porta.

As outras observam com curiosidade a policial e não demoram em concordar que a sargento é uma mulher atraente, linda e pegável.

- Resumindo: gostosa! – diverte-se Max, ainda não muito à vontade com sua gravidez de quase nove meses.

Na entrada do estabelecimento, a empresária oferece um sorriso de cortesia à visitante e a convida a entrar.

- Hey… – cumprimenta Helena.

Elas ficam frente a frente e a dona do lugar encosta a porta atrás de Mary. A investigadora está em sua tarde de folga.

- Oi… – responde a detetive, um tanto embaraçada.

- Podemos ajudar em alguma coisa? Como vai a investigação? – a inglesa se antecipa em querer saber.

- Oh, eu não vim até aqui pela morte da senhorita Shecter – esclarece a oficial.

- Não? Então?…

- Helena… Primeiro eu quero dizer que nunca fiz isso antes… Ir atrás de uma testemunha depois de tomar o depoimento dela, mas…

- Mas…?

- Alguma coisa no que você disse me marcou… – Mary busca os olhos verdes de sua bela interlocutora – Quando… Quando você contou sobre seus relacionamentos ou as dificuldades com eles… Quando disse sobre você não conseguir confiar nas pessoas… Aquilo, de alguma forma, faz sentido pra mim – ela gesticula com as mãos enquanto fala.

- Really? – a dona do The Planet está impressionada com a beleza da mulher a sua frente.

- É… – a detetive percebe, num breve desviar de olhos, que é observada com curiosidade pelo grupo – Ow, você está ocupada com suas amigas. Não quero atrapalhar, me desculpe por vir até aqui… Acho que já vou… – Mary estende a mão num cumprimento e se prepara para ir.

- Não… – Helena a toca no braço – Nós estávamos conversando sobre a Jenny… Acabamos de chegar da cerimônia que preparamos para ela. Providenciamos que fosse cremada e fomos jogar as cinzas num lugar especial para todas nós… E, bem, você não precisa ir… Ou eu não preciso ficar… – deixa subentendido o convite.

Mary fica indecisa por um instante.

- Você… Você quer dar uma volta, um passeio comigo? Podemos ir… Não sei…

- Acho que seria bom sair e caminhar um pouco… – interrompe Helena – Digo… Só andar… Não precisamos ir a algum lugar… – e sorri com o charme e a elegância que lhe são peculiares.

- Claro – Mary abre a porta e faz um gesto para a bela morena passar – Vamos!?

Helena olha para as outras numa despedida muda e sai. Na rua, as duas caminham lado a lado.

- Então, alguma conclusão sobre o inquérito da morte de Jenny? – a empresária tenta iniciar uma conversa. A detetive faz um gesto negativo com a cabeça e diz que não pode revelar nada sobre o caso. Ela aguarda ainda o resultado da autópsia.

A sargento da polícia federal dos Estados Unidos, Mary MacDuffy, é uma mulher determinada em seu trabalho. Por sua mesa já passaram vários casos de assassinatos e de violência contra homossexuais. Resolveu todos. Dentro da corporação, é tida como especialista no assunto. Foi acionada imediatamente para cuidar da morte da jovem escritora e roteirista em ascensão, Jennifer Shecter.

Mas até se deparar com Bette, Tina, Angélica, Kit, Shane, Alice, Tasha, Max e, principalmente, Helena, Mary tem 43 anos de história que vou resumir nas linhas seguintes.

Sobre a infância nem tenho muito a dizer. Morava num bairro de San Francisco, desses com casinhas bonitas lado a lado, e cercas vivas separando as residências de famílias felizes. Adorava brincar no parquinho do bairro, nadar na praia ou em piscina e, sobretudo, as aulas de dança.

O pai era o saxofonista e a mãe era a pianista de um quarteto de jazz. A filha desse casal ímpar dançava balé por opção. Nas barras da academia de dança clássica, esculpiu e disciplinou o corpo belo que apresentava antes mesmo de entrar para a Academia de Polícia.

Na adolescência, porém, trocou as sapatilhas pelas chuteiras de futebol do time da escola. Por que deixou o balé? Porque na explosão de hormônios da puberdade, apaixonou-se pela primeira bailarina de seu grupo e não conseguia controlar ou entender aquele sentimento. Se tivesse procurado pela mãe, talvez encontrasse mais facilmente as respostas de que precisava.

Encontrou-as, todavia, na boca bem desenhada e nas mãos experientes da atacante do time, Mia Gordon. A garota era do tipo beldade, candidata a capa e recheio de revistas masculinas, com formas latinas a que tinha direito pela herança do pai. O cabelo era algo meio cobre meio vermelho que cintilava ao sol. E os olhos azuis vinham da mãe, descendente de irlandeses.

Mary tinha 15 anos e Mia, 17. Apaixonaram-se no vestiário da escola e começaram o namoro no sofá da sala da casa da ex-bailarina, tendo por trilha sonora o jazz de New Orleans, tocado pela banda dos pais da garota.

Na casa de Mia, os pais religiosos choravam pela filha “perdida” e estudavam os recursos financeiros para mandá-la a algum centro psiquiátrico de recuperação. Nem os genitores, nem os cinco irmãos conseguiam conviver bem com a “aberração” da caçula.

No último semestre da high school e já com as cartas enviadas para as universidades onde pretendia cursar Psicologia, a jogadora de futebol e artilheira da liga americana sub-17 se mudou para o quarto da namorada e para a família onde encontrava um amor do qual apenas ouvira falar até então.

Os pais e irmãos não reclamaram. Aliás, pareciam aliviados ao se verem livres do convívio com a moça. Os novos pais comemoraram com Mia a admissão na California University e ofereceram uma festa para a primeira filha a entrar para uma universidade da Ivy League. Tanto ficaram orgulhosos que a família MacDuffy se mudou para um bairro mais próximo à universidade para que as meninas continuassem juntas.

Mary seguia no time de futebol da escola enquanto Mia era convocada pelos livros de Freud, Jung e Lacan. Mas nos finais de semana, a bela deixava de lado as teorias e se dedicava a treinar com a namorada, que pretendia seguir para o curso de Educação Física ou para a liga profissional de futebol feminino.

Um semestre de faculdade depois, Mia queria se casar. Mais. Queria ter um bebê. Uma menina. Fora invadida por um desejo (ou angústia) quase incontrolável de ter alguém de quem cuidar. Queria ser chamada de mãe. Mary ficou assustada ao ser, ao mesmo tempo, pedida em casamento e convocada a fazer parte de um projeto de maternidade.

Mas a jovem de personalidade forte e muitos sonhos românticos embalados desde a infância sorriu um sim como resposta aos desejos da namorada. O assunto foi discutido em família. Dos pais, ouviram que casadas já estavam porque vivam como tal. Só que pela lei do país e do estado onde moravam, oficializar a união não era possível. Tristeza.

Quanto à criança que queriam, até mesmo os músicos achavam ser muito cedo. As jovens, porém, insistiram na ideia. Naquela época, as técnicas de fertilização in vitro ainda engatinhavam. E nem sequer havia estudos investigando as possibilidades de um óvulo fecundar outro, como já se tem notícia. O único meio possível era o método de concepção natural. Mia não disse nada. Mary não pareceu se importar em esperar mais alguns anos para ter uma criança.

O assunto parecia esquecido na casa dos MacDuffy até que nem bem tinha completado 18 anos e às vésperas de Mary ingressar na faculdade, Mia começou a sentir enjoos matinais e uma sonolência sem precedentes. Os quinze testes de farmácia deram positivo. O exame de sangue também. Ao ser questionada sobre o pai da criança, a futura psicóloga simplesmente sorriu e respondeu que o bebê era de Mary e dela. Não houve mais perguntas.

Antes de a menina nascer, Mary entrou para a mesma California University, onde Mia já estudava. E enquanto a estudante de psicologia conquistava também uma vaga no grupo de teatro, a nova caloura da família era convocada para jogar no time de futebol.

Mesmo com olhares tortos de alguns colegas e professores, as duas não escondiam o relacionamento e nem se esforçavam para manter em segredo a gravidez de Mia. Mary acompanhava todas as consultas médicas e a obstetra nunca questionou o fato de que a criança a nascer teria duas mães.

Em casa, promoveram uma pequena reforma para transformar um cômodo vazio em quarto de bebê. Aos sete meses de gestação, vieram as férias de inverno. Mia trancou o semestre seguinte na faculdade. Teria que cuidar de uma recém nascida dali a pouco tempo.

E no dia 8 de fevereiro de 1983, no hospital universitário de San Francisco, nasceu Liv Gordon. Uma ruivinha que se recusou a chorar até a terceira palmada da médica que ajudou Mia em seu parto normal. Mary foi a acompanhante e não se recorda de emoção maior em sua vida do que aquele primeiro choro de criança, de sua filha, na maternidade do hospital. Apaixonou-se imediatamente por Liv. Dois dias depois, estavam em casa.

Alguns amigos da faculdade apareceram trazendo presentes para a pequena. Os amigos dos pais de Mary, em visita à nova integrante da família, prometeram um show com músicas infantis em ritmo de jazz especialmente para a criança, quando ela estivesse um pouco mais crescidinha.

Liv não demorou a se transformar no centro de atenções da casa. Mia enviou uma carta aos pais contando do nascimento da filha, mas não obteve resposta. Não que esperasse por uma, mas teria gostado de receber uma visita da família que não via há alguns anos.

No segundo semestre daquele ano, a estudante de psicologia voltou à faculdade. A avó não tinha problema algum em ficar com aquela bebezinha linda enquanto as mães dela estudavam. E foi na universidade que Mia resolveu procurar ajuda. Queria que a menina também tivesse o sobrenome de Mary, pois era filha dela também.

Na faculdade de Direito, soube de um professor que defendia causas ligadas a casais homossexuais. Encontrou-se com ele tão logo quanto pôde e contou de sua história com Mary e do nascimento de Liv. O advogado reconheceu a beleza do relato, mas não disse que seria fácil para as duas conquistarem o direito de registrar a menina como filha delas. Ainda assim, com orientação profissional, Mia entrou na Justiça com processo pelo reconhecimento da maternidade de Mary no caso de Liv.

Não pôde, porém, acompanhar o desfecho da história.

No aniversário de um ano de Liv, aconteceu o prometido show de músicas infantis para ela. Cercada de amor e atenção pelos avô e avó e pelas mães, a pequena se desenvolvia e aprendia rápido. Já falava, sabia cantar o happy birthday e corria por todos os cômodos da casa para se jogar nos primeiros braços que encontrasse abertos.

Os traços eram muito parecidos aos de Mia. O cabelo era de um vermelho mais intenso. Os olhos, porém, vieram verdes. Mas tinham aquele brilho iridescente, como os de suas mães. Um sorriso largo era dado de presente a todos, com extrema facilidade.

Achou o máximo lambuzar as mãozinhas no glacê do bolo em formato de gatinha, animal que Liv adorava. Influência da avó. Naquela época, já tinha ido algumas vezes à sala de uma juíza que acompanhava o caso da família. E mesmo a representante da Justiça da Califórnia se deixara seduzir por aquela criaturazinha encantadora. Dissera certa vez que a menina parecia uma fada, vinda diretamente das florestas da Irlanda. Liv cresceu adorando ouvir a história de suas origens mágicas.

Duas semanas depois da festinha no jardim de casa, com muito suco de frutas, brigadeiro, pipoca, bolo, sorrisos e música, aconteceu a tragédia que mudaria a vida da família MacDuffy. Foi na San Francisco Gay and Lesbian Freedom Parade de 1984.

Mia, Mary e Liv se juntaram a outras centenas de manifestantes e seguiram na alegre caminhada pelos direitos civis aos homossexuais. Mary tinha parado num posto médico no meio do caminho para trocar a fralda da filha e dar a mamadeira da tarde com a vitamina de frutas de sua pequena.

De onde estava, ouviu os primeiros gritos e não entendeu a confusão de homens e mulheres gritando até ouvir o primeiro tiro.

Um grupo de homofóbicos radicais planejara um atentado a gays e lésbicas e tinha se infiltrado entre os manifestantes para então revelar suas armas. Mary nunca soube se fora aquele primeiro tiro a atingir Mia, diretamente na cabeça. Sem chances de sobreviver.

Viver depois daquele dia não foi nada fácil para a então universitária. Com o apoio dos pais e o amor da filha, enterrou o amor de sua vida aos 18 anos. E Mia tinha apenas 20. Com a ajuda do advogado e a sentença favorável da juíza, Mary pôde adotar Liv legalmente e ter a guarda da menina já que a família legítima de Mia não demonstrara nenhum interesse em ficar com a criança e ninguém sabia quem era o pai biológico da pequena.

A morte de Mia fez com que Mary amadurecesse muito em pouco tempo. Com uma filha para cuidar, decidiu sair da faculdade quando passou na prova para a polícia federal. Queria viver para defender a filha. Queria viver para fazer justiça a sua amada, morta pelo ódio à diferença, pelo preconceito.

E assim, aos 19 anos, entrou para a academia policial. Decidida a viver por Liv, Mary esqueceu-se do amor e dos relacionamentos por muito tempo. Acompanhava a infância da filha e as dificuldades do pai, com mal de Alzheimer diagnosticado aos 61 anos.

Quando Liv estava com 10 anos, Mary perdeu o pai. Sua mãe não demorou nem um ano para acompanhar seu amado também na morte. Não podendo suportar as lembranças daquela casa, a policial já especialista em homicídios e casos de violência contra homossexuais fora promovida ao cargo de investigadora do distrito policial de Los Angeles, o que mais recebia denúncias ou ocorrências daqueles tipos. Nem chegou a pensar para aceitar a promoção.

Mudou-se com Liv para a nova cidade, onde encontrou também alguns novos relacionamentos. Nenhum deles duradouro. Na Cidade dos Anjos, viu sua pequena se tornar uma adolescente deslumbrante, que atraía olhares de outros meninos e meninas da escola, do time de vôlei no qual jogava ou do grupo de teatro de que também participava. Não que gostasse de atuar. A menina gostava mesmo era de pensar os figurinos que os colegas usariam em cena e recebia elogios da coordenadora do grupo pela ousadia e criatividade.

Foi aos 13 anos que Liv decidiu fazer faculdade de moda e passou a sonhar com o Fashion Institute of Technology (FIT), em Nova Iorque. Mary era apaixonada pela vitalidade da filha e as duas eram as melhores amigas que poderiam querer. A religião na qual acreditavam, ensinada pelos pais da detetive, era o amor. E foi com algumas lágrimas de emoção que a policial recebeu da filha a notícia de que ela estava apaixonada pela professora de teatro.

Naquela tarde, Liv ouviu, mais uma vez, a história de amor de suas mães. História que a investigadora sempre contava com mais riqueza de detalhes à medida que a filha crescia. Mary acompanhou o primeiro amor platônico da filha e o primeiro namorinho com uma das meninas do teatro.

Enquanto Liv iniciava suas aventuras amorosas, Mary entrava e saía de relacionamentos sem nunca encontrar aquela intensidade do que tinha com Mia. Aos 37 anos, despediu-se da filha, que, com apenas 20, seguiria em viagem para a Europa, com uma bolsa de estudos para especialização em figurino cinematográfico numa escola em Paris.

Reencontraram-se seis anos depois. Quando Liv já era, incontestavelmente, uma mulher e Mary tornara-se sargento do FBI. Liv chegou poucos dias antes de sua mãe ser chamada a cuidar do caso Jenny Shecter, uma de suas escritoras preferidas. E mãe e filha não tinham ideia do mundo no qual entrariam a partir daquele acontecimento.

Fonte: Parada Lésbica.

-> alguem tinha que terminar essa historia!
vamos acompanhar...