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terça-feira, junho 23, 2009

Miro? Gay?

Eliminado depois de protagonizar a maior parte das brigas que rolaram até agora no reality show, o ator Theo Becker continua colocando lenha na fogueira. Em entrevista concedida ao programa "Hoje em Dia nesta segunda, 22, Theo insinou que Miro Moreira, seu colega de confinamento, é gay. Durante o papo, Theo assistiu à animação com que Miro reagiu à sua eliminação e com um tom debochado soltou pérolas do tipo: "Daqui a 3 meses você tem que fazer depilação a laser. Ai meu Deus, imagina os cabelinhos nascendo" e "Vai usar Victoria´s Secret, Miro. Vou comprar uma de morango pra você, ninguém aguenta mais o de pêra", disse referindo-se ao hidratante corporal que o modelo usa diariamente.

Theo Becker seguiu com o veneno dizendo que não trocaria de roupa na frente de Miro e que nunca andaria a cavalo com o modelo: "Brokeback Mountain comigo não", esbravejou o valentão.

Quando ainda estava no programa, Theo irritou os participantes ao trocar de roupa na frente de todos. Com um tom irônico, Miro disse que ver Theo sem roupa era uma cena que ele não queria perder.

-> Aiii gente, ele tava brincando... ! Não quer dizer que ele é biba. Mãããs vaiii saber... eu nao duvido de ninguem nessa vida! Ja ouvi muito boatos sobre o Miro, mas sei la... me surpreendo com cada coisa...

Há, eu já sabia...

Ricky Martin admite em entrevista que se relaciona tanto com homens quanto com mulheres


Finalmente! Pela primeira vez, o cantor Ricky Martin admitiu que se relaciona afetivamente com homens. O ex-Menudo de 37 anos deu uma entrevista à revista porto-riquenha TVAquí e afirmou que seu coração pode pertencer tanto a um homem quanto a uma mulher. Martin, que no fim de 2008 tornou-se pai de gêmeos graças a uma barriga de aluguel, nunca respondeu aos rumores segundo os quais seria gay e que rondam na mídia há anos.

Em 2007, quando o cantor mexicano Christian Chavez, do RBD, saiu do armário, Ricky Martin deu todo o apoio, mas não seguiu o exemplo: "A vida é curta demais para ser vivida dentro do armário. Christian tem que ser livre. Eu desejo que ele tenha muita força", disse Martin na época.

Mããããs como tudo que é bom, nao dura muito, o jornalista desmentiu a suposta afirmação de sua bissexualidade.
Muita gente adorou saber que o ex-Menudo seria bissexual, mas parece que a história não é bem assim, de acordo com o site norte-americano "Examiner".

O veículo entrou em contato com a jornalista Saudy Rivera, que entrevistou o cantor, e a moça deu a entender que a manchete da revista não passou de estratégia para vender mais exemplares. Segundo a repórter, Martin não se assumiu bissexual em nenhum momento da conversa. A repórter teria feito a seguinte pergunta: "A quem pertence o coração de Ricky Martin?". O artista teria respondido: "O coração de Ricky Martin...se pertence a um homem ou a uma mulher...bem, eu nunca falei sobre isso." E o assunto teria morrido aí.

Então tá, né?

Fonte: Mix Brasil.

-> ou entra ou sai do armario, Rick meu amor!! Ja que tocamos no assunto, assume de uma vez, meu querido... se joga, Bee!

Homofobia, basta! Justiça, já!

APOLGBT organiza manifestação contra atos de violência praticados na Parada do Orgulho LGBT em São Paulo.

Durante toda essa semana posterior a XIII Parada do Orgulho LGBT de São Paulo vimos na mídia notícias relacionadas a ataques à homossexuais durante a realização do evento. Podemos abrir um parêntese aqui para mencionar que, graças ao reforçado número de policiais, o evento deste ano teve uma diminuição acentuada no número de ocorrências policiais.

Um dos casos mais comentados refere-se ao homossexual Marcelo Barros, 35 anos, que foi encontrado por policiais na Rua Araújo por volta das 23:30 hrs, rua em que se encerrou a Parada, com traumatismo craniano. Após passar por uma cirurgia na ultima segunda feira (15/06), não resistiu e morreu.

Considerando a gravidade dos casos que resumem-se em atacar integrantes de uma comunidade que está lutando justamente pelo reconhecimento de seus direitos e contra atos discriminatórios, a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo e a Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual estão convocando a comunidade LGBT para juntos neste sábado dia 20 de junho, a partir das 19h, na Rua Dr. Vieira de Carvalho, próximo ao Largo do Arouche em São Paulo para a manifestação “Homofobia, Basta! Justiça, já!”, contra tais ataques.

Em nota oficial a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo esclarece que junto com um oficio encaminhado Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o manifesto tem como objetivo clamar por rigor e afinco na apuração dos fatos e PUNIÇÃO dos autores de tais atos de violência.

Fugindo do jargão “porque é no Brasil”, devemos compreender que em todo mundo dependemos de manifestações para assim reivindicarmos nosso descontentamento com certas atitudes. Por isso, é de suma importância o comparecimento do maior número possível de pessoas para protestar em prol de uma melhor averiguação por parte dos órgãos competentes dos acontecidos durante e após a XIII Parada do Orgulho LGBT.

Vamos lá pessoal,

Citando Chico Buarque: “Todos juntos somos fortes, Somos flecha e somos arco, Todos nós no mesmo barco, Não há nada pra temer”.

o/


Fonte: Parada Lésbica.

Lésbica vence concurso ‘Next Top Model’


Nanna demonstrou orgulho em ser lésbica

A modelo lésbica ganhou a final do concurso de modelo do ”Next Top Model” Finlandês. Com isso levou como prêmio um contrato com a agência de modelos mais importante do país, a capa da revista Cosmopolitan da Finlândia e a fama de ”lésbica sim, com muito orgulho!”

A garota que aos seus 24 anos passou de skatista a modelo internacional, disse que nunca teve medo de falar sobre a sua orientação sexual. E foi exatamente isso que ela demonstrou durante o concurso. As participantes tinham que escrever alguma coisa sobre elas nos moletons para posar nas fotos, e enquanto a maioria das meninas escolheu palavras que tinha haver com seus sentimentos momentâneos, Nanna decidiu mostrar o orgulho que tem em ser lésbica, e sem medo de se expor, escreveu a palavra “homo”.

É sempre bom ver mulheres com abertura na mídia, colocando à mostra seu orgulho em ser lésbica, sem esconder, sem sequer temer reações adversas, somente pela atitude de ter sua identidade estampada no peito.

Parabéns a Nanna pela concurso, e por sua atitude!


Fonte: Parada Lesbica.

Smodnoc

Novo produto promete revolucionar o sexo oral entre mulheres. Assista a vídeo!

Assistam no Youtube.

Sexo seguro é um assunto pouco falado e polêmico entre as lésbicas. Embora os números não sejam exorbitantes, é possível contrair DSTs praticando sexo com outra mulher.

É melhor prevenir do que remediar, mas até hoje as opções para sexo oral seguro não eram lá muito cômodos. Camisinhas cortadas e dental dams são os métodos mais conhecidos para se prevenir. Nenhum deles é tão seguro ou confortável, visto que no uso do dental dam, por exemplo, é necessário que se use as mãos e ele pode escapar com movimentos mais bruscos ou inesperados.

Para solucionar problemas como esse, chega ao mercado um novo método para o sexo oral seguro: o Smodnoc (lendo ao contrário: condoms, camisinha em inglês). Ele é fixado da boca, não se move e deixa as mãos livres. E mais: a pontinha de látex que envolve a língua tem bolinhas para melhor estimulação. Parece ótimo?

O Smodnoc é descartável e custa US$ 3,99 ou US$ 40,00 a caixa com 20 unidades. A compra pode ser feita no site oficial do produto. Além disso, os fabricantes ainda prometem uma versão do Smodnoc com um pequeno vibrador na ponta.

Fonte: Dykerama.

-> gente eu sei que sexo seguro é um assunto muito serio... mas o Smodnoc é engraçadissimo, huahauhahauhauhahu' vejam o video, POR FAVOR!

Do que você gosta?

Colunista discute comparações homofóbicas e postura heterofóbica
Por Mariana Lemos do Dykerema.

Em certo momento, no início do filme Milk – A Voz da Igualdade, o personagem-título comenta com seu namorado o fato de estar com 40 anos e não ter feito nada de que pudesse se orgulhar na vida. O comentário surgiu do diálogo em que o namorado sugeriu à Harvey Milk mudar de ares, conhecer novos ambientes.

Em mais uma notável interpretação de Sean Penn, é sabido que o filme veio num bom momento, em que apesar da crise que, justificadamente, rouba espaço na mídia, o mundo todo aspira por modernização em várias frentes, que vão desde a gestão dos governos e empresas, até as relações familiares, interpessoais.

É óbvia e urgente a necessidade de ações pontuais que colaborem para que minorias possam se sentir à vontade em desejar a felicidade, e mais, possam construi-la ao longo da vida como qualquer outro indivíduo.

O filme conta a trajetória de um político bastante militante que fez o que pôde para chamar a atenção ao tema (e não à causa porque este termo coloca a VIDA destas pessoas sob uma perspectiva bastante simplista, como alertou Harvey Milk em um de seus inflamados diálogos).

Entre outras coisas, uma das batalhas travadas por ele foi a mobilização contra a Proposição 6, que determinaria a expulsão de professores gays e seus ’simpatizantes’ das escolas públicas.
Toda a mobilização e engajamento mostrados no filme me lembraram a recente discussão sobre a Proposição 8.

Rebobinando: em maio do ano passado, a Suprema Corte da Califórnia legalizou o casamento homossexual e, depois disso, cerca de 36 mil casais gays oficializaram sua união. No entanto, no dia 4 de novembro do mesmo ano, mesmo com forte apoio financeiro e de ‘imagem’ de celebridades do porte de Steven Spielberg, Brad Pitt e Ellen DeGeneres, uma das mais populares apresentadoras dos EUA, foi votada e aprovada a Proposição 8, tornando novamente ilegal a união destes casais. Um vergonhoso passo para trás em uma das mais corajosas, inclusivas e inteligentes decisões já tomadas naquele País nos últimos anos.

Enfim… na tangente do assunto e durante discussões ‘pós-filme’, ouvi alguns comentários sobre o mundo não ter mudado nada de lá pra cá. Pode não ter mudado ‘tanto’, mas de qualquer forma, dizer que nada mudou me parece um pouco ingênuo e muito desinformado.

Até onde consigo ver, é fato que as mudanças acontecem a passos de lesmas aleijadas, mas apenas a existência do filme em questão (e tantos outros), além do espaço que a mídia destina para o tema, comprovam que estamos distantes daquele momento repressivo retratado no filme. São filmes, músicas, livros, peças de teatro, quadros, um séquito de expressões… Caso você não leia nada a respeito porque se prende apenas às notícias sobre economia e assuntos ‘mais relevantes’ (!), tente dar uma volta na região da Avenida Paulista. Você vai ver que esta realidade está mais perto do que imagina.

É claro que liberdade como a vista nos grandes centros urbanos do País e, especialmente em São Paulo, ainda não pode ser considerada padrão, de forma alguma. Também não é assim. Sem desenhar um mundo colorido que não é real, óbvio! Mas, não vamos esquecer que tudo se trata de processo, de um árduo e longo processo, sempre iniciado por quem tem coragem de se expor sem medo ou que tem um ambiente que torne seguro o caminho para fora do armário.

E, acreditem, ainda surpreende muita coisa que, na minha cabeça, é comportamento de séculos anteriores, como fazer do gay amigo uma espécie de bobo da corte, a figura engraçada da roda, sabe? Ou colocar sua sexualidade sempre como ‘adjetivo’ e nunca como parte de sua personalidade num contexto mais amplo, sua vida mesmo, entende?

Isso tudo também tem parcela de culpa destes gays que, embora se assumam, aceitam ser ‘respeitados’ desta forma. E, vez ou outra, até levo puxões de orelha quando critico um amigo que se coloca desta maneira… ele sempre argumenta que alguém tem que começar e que é melhor isso que ter que fazer de conta… e, contra este argumento, eu realmente não tenho força!

Enfim, vai de cada um. Eu super respeito quem quer se preservar porque entende que ainda falta muito para existir uma aceitação desprovida de qualquer ‘valor agregado’. E também super respeito quem quer se assumir, independente do momento e de como a coisa toda vai se configurar a partir deste ato. Acho tudo muito válido.

Mas, quando você ouve de uma pessoa inteligente e articulada que todos os gays são infelizes porque não estão dispostos a levar uma vida mais ‘regrada’ e que o que precisam é ’se encontrar’, surpreende a percepção de que grau de instrução, escolaridade e até acesso aos diferentes perfis de pessoas não tem qualquer relação com a ausência de preconceito ou o puro ‘desapego da necessidade de se preocupar’ com o que cada um faz da sua vida, seja na cama, na rua de mãos dadas ou em qualquer outro momento típico de casal. É impressionante.

Enfim, o post é apenas para abrir a discussão, caso isso se transforme em uma, e também para dizer a minha opinião sobre certas comparações homofóbicas (que cada vez justificam mais a postura heterofóbica que tenho visto por aí).

Comparar os ‘gostos’, tipo… dizer que uma coisa é melhor que outra me parece tão ESTÚPIDO quanto comparar maçã com abobrinha e tão BURRO quanto tentar fazer brigadeiro com os ingredientes de uma torta de frango.

A maçã, a abobrinha, o brigadeiro ou a torta podem ser uma delícia. Ou não! Você pode gostar exclusivamente de um, exclusivamente do outro ou de tudo.

Tudo depende do seu gosto particular. É ou não é?

O que vocês acham?

Mariana Lemos é colaboradora do site Diversidade Global - www.diversidadeglobal.com.br.