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quarta-feira, maio 27, 2009

Confira mais detalhes da VII Caminhada de Lésbicas e Bissexuais


O combate à violência contra a mulher e a defesa de um mundo feminista. Com o tema “Não se Cale! Ser Lésbica é um direito! Não à violência contra a mulher. Por um mundo feminista!”, será realizada no dia 13 de junho, um dia antes da Parada do Orgulho Gay de São Paulo, a VII Caminhada Lésbicas e Bissexuais, organizada pela Liga Brasileira de Lésbicas (LBL).

A concentração ocorre a partir das 13h, na Praça Osvaldo Cruz, início da avenida Paulista, onde haverá um ato político e cultural. Por volta das 16h, a Caminhada seguirá pela Paulista até o Masp, com encerramento programado para acontecer no Boulevard 9 de Julho. Durante a concentração e o trajeto, DJs, bandas e cantoras queridas das meninas irão animar a mulherada.

Um dos objetivos do ato é lutar contra a violência, o preconceito e a invisibilidade que ainda atingem lésbicas e bissexuais e contra a discriminação sexista. No ano passado, durante a sexta edição, a Caminhada levou às ruas de São Paulo a discussão sobre o Estado laico, a defesa da autonomia da mulher, o direito de decidir sobre seu corpo e sexualidade e o direito a maternidade livre, alertando que nenhuma mulher deve ser obrigada ou impedida de ser mãe.

Este ano, para marcar a semana da Caminhada Lésbica e da Parada do Orgulho LGBT, a LBL vai lançar a I Jornada Lésbica Feminista, com uma série de atividades políticas e culturais que acontecem no período de 6 a 14 de junho. Entre algumas surpresas confirmadas está uma apresentação especial da peça “Flores Brancas”, um seminário e uma sessão de filmes de temática lésbica.

Aguardem! Aqui no Dykerama você fica sabendo de toda a programação da VII Caminhada e da Semana da Parada!

Então, meninas, agendem-se!

Serviço:
VII Caminhada de Lésbicas e Bissexuais
Data: 13 de junho de 2009
Local: Concentração a partir das 13h na Praça Osvaldo Cruz (em frente ao Shopping Paulista)
Saída às 16h, caminhada até o Masp

Fonte: Dykerama.

Record Censura novela por conta de casal Lésbico


Cenas do romance lésbico estão sendo cortadas

A atriz Paloma Duarte se queixa de que a ação do seu personagem e outros trechos da novela Poder Paralelo, que vai ao ar às 22 horas na Record, estão sendo cortados.

A atriz interpreta Fernanda que terá um romance com Maura (Adriana Garambone) por decisão do autor Lauro César Muniz.

“A gente começou a gravar, mas duvido que tudo vá para o ar” disse Paloma sobre as cenas com Adriana. Ela contou ainda à “Agência Estado” que a trama passa por uma censura constante.

“A gente caiu numa censura desmedida. Nunca que essa novela poderia ser indicada para crianças de 12 anos. A gente grava, grava e grava e muita coisa não vai para o ar” contou ainda a atriz.

Na novela, o autor quer mostrar um casal gay de mulheres, mas de forma sutil e já está descartada a possibilidade de beijo entre elas.

Seguindo sempre o caminho da Globo, a Record já adotou o personagem gay em suas novelas na faixa do horário mais tarde. Em Mutantes, o ator Cláudio Henrich viveu um homossexual casado.

Em Poder Paralelo, a personagem Maura (Adriana) é casada com Bruno Vilar (Marcelo Serrado) que a trai com Fernanda (Paloma). As duas ficam amigas e se envolvem, mas, segundo a prórpia Paloma é “mais amizade do que paixão e vingança.”

Fonte: Parada Lésbica.

Ana Paula Arósio viverá lésbica em filme que traz Murilo Rosa em papel gay


O novo filme da cineasta Malu de Martino, Como Esquecer, contará com mais um personagem homossexual. Além de ter o galã Murilo Rosa em seu primeiro papel gay, a bela Ana Paula Arósio viverá uma professora universitária lésbica, que entra em depressão após o fim de um relacionamento.

Quarto longa de Martino, o filme contará histórias de pessoas comuns que enfrentam desafios para superar as dores do passado. É uma adaptação do livro Como Esquecer: Anotações Quase Inglesas, de Myriam Campello, e deve estrear nos cinemas no primeiro semestre do próximo ano.

O elenco ainda conta a atriz Arieta Corrêa, que em breve surge na telinha como uma personagem lésbica em episódio do seriado global Tudo Novo de Novo.

Fonte: Parada Lésbica.

Quase metade dos brasileiros assume ter preconceito contra homossexuais. Governo lança plano

Quase metade dos brasileiros (45%) assume que tem preconceito médio ou alto contra gays, lésbicas, travestis ou transexuais. É o que mostra pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo e divulgada nesta quinta-feira (14) durante o 6º Seminário Nacional pela Cidadania LGBT, na Câmara dos Deputados.

Os dados também indicam que 25% das pessoas se classificam como homofóbicos, aqueles que têm ódio ou não toleram homossexuais. Desses, 19% admitem uma homofobia média e 6% assumem uma homofobia forte. “É um preconceito bastante elevado”, comentou o coordenador da pesquisa e professor de sociologia da Universidade de São Paulo, Gustavo Venturi.

A pesquisa foi feita em duas fases. Na primeira, 2 mil pessoas em 150 municípios de 25 estados foram entrevistadas. Elas responderam a perguntas diretas sobre preconceito e também sobre situações hipotéticas ou reais. Na segunda fase, foram entrevistados 413 gays e lésbicas de nove regiões metropolitanas do país.

Durante o Seminário, foi divulgado o Plano Nacional LGBT, com sugestões de ações e políticas públicas de combate ao preconceito e da homofobia. Entre as principais reivindicações, estão a criminalização da homofobia, a legalização da união estável e a regulamentação do nome social –direito que a pessoa tem de ser tratada de acordo com o sexto que se reconhece e não com o nome da certidão de nascimento.

“Nossa luta é pela adoção do nome social. Isso não vai ser uma alteração de registro”, explicou a presidente do grupo Dignidade, Rafaelly Weist. “Às vezes eles me veem como mulher, mas me tratam como homem. Tudo por conta da minha genitália, que a pessoa nem vê”, completou.

O Plano Nacional LGBT também sugere a criação de campanhas para esclarecimento da população, além de ações conjuntas com ministérios para cursos de capacitação e ações específicas no combate à homofobia. Especialmente na televisão, com a adequação de programas de televisão, sendo eles jornais, novelas ou programas humorísticos.

“Não queremos passagens aéreas, nem castelo, nem aposentadoria especial. Só queremos ser tratados como qualquer pessoa, como se trata qualquer ser humano”, disse o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), Toni Reis.

Fonte: Parada Lésbica.