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sábado, maio 01, 2010

[ Download - The Real L Word ] Quarto Episódio

por Del.

Quarto episódio para download o em RMVB legendado.
Legenda solta e link para o AVI também disponíveis!

Quarto episódio do Reality baseado no seriado The L Word. Este episódio fala sobre o que é sexo para as lésbicas.

Divirtam-se e não deixem de comentar.

Sigam o Twitter Brasileiro do Seriado: @TheRealLWordBR

Episódio 04 – Gambling With Love

RMVB Legendado – (156 MB)
Escolha uma da opções de download abaixo:

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para o release FQM: [ Download ]

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Arquivo com maior qualidade, release FQM em AVI (550 MB): [ Download ]


fonte: todos os episodios do The Real L word sao da Parada Lesbica.

Living after goodbye – Parte V


por Brunella França em Memórias Póstumas de Jenny Schecter

Acompanhema quinta parte do Fanfic que dá continuidade a The L Word.


Alice e Shane chegam ao Hit onde já estão Bette, Tina, Kit e Helena. A cabeleireira se joga no sofá e recusa até mesmo uma bebida. Algumas garotas passam e a observam, mas Shane sequer olha para elas. Sunset Boulevard convida Kit para uma dança no palco. As mulheres se agitam na boate.

Helena é chamada ao bar. Bette e Tina aproveitam para dançar também. Al tenta convencer a amiga a deixar o sofá. A cabeleireira resiste até ouvir os primeiros acordes de Dancing Queen, do Abba, banda que ela adora. Shane sorri e se entrega ao ritmo na pista de dança com Alice. As duas se envolvem em passos e toques, ainda que meio atrapalhadas. A inglesa se junta à dupla. As três mulheres provocam aplausos, alguns gritos e assovios das que as assistem.

- Ui ui ui! Parece que temos nossas hot girls desta noite! – anuncia Sunset, de trás das pick-ups – Não parem de dançar, garotas… Nossa festa está apenas começando! Em homenagens a essas mulheres maravilhosas que vocês são… Diretamente de Casablanca para o Hit Club, Donna Summer em Bad Girls!

Kit, Ti e Bette se juntam ao trio. Elas acompanham a letra da música e se divertem juntas, como se extravasando o peso dos últimos dias, dos últimos acontecimentos. Uma garçonete passa e Helena pede que ela traga seis taças de champgne. A moça não demora a voltar. A empresária entrega uma taça para cada uma.

- Um brinde! – pede.

As amigas tocam as bordas finas dos cristais.

- Posso saber o que comemoramos? – pergunta Kit, após molhar os lábios na bebida.

- Bom, primeiro, comemoramos a nós mesmas! – todas sorriem – Depois, comemoramos a vida e… O meu retorno à Peabody-Shaolin Film Studio – revela.

Elas se empolgam e erguem as taças novamente.

- Helena! Como você conseguiu isso tão rápido? – quer saber a produtora executiva.

- Depois que deixei a casa de vocês, fui direto falar com um dos advogados da Peabody Foudation. O que cuidou do processo de arrendamento do estúdio. Ele entrou em contato com William, que aceitou nossa primeira proposta, de 10 milhões de dólares, por Lez Girls. Isso significa que… O filme será distribuído em sua versão original e já temos capital para um novo projeto – comunica às outras.

- Novo projeto? – anima-se Bette.

- Humrum! O roteiro de Alice – a inglesa se volta para a jornalista – Tenho certeza de que teremos uma grande história!

Há mais quatro brindes. Um, pelo roteiro de Alice. Dois, pela permanência de Bette e Tina em Los Angeles; três, pela reabertura do Hit e quatro, por Shane. Percebendo a euforia do grupo, Sunset oferece a trilha sonora do momento: I will survive, de Gloria Gaynor.

As amigas pedem que a cabeleireira volte a ser a Shane de sempre e apontam algumas das mulheres que estão interessadas nela. Meio encabulada, porém, ela diz que não está interessada no momento. O grupo se desfaz quando a música termina.

Shane pede que Al fique com ela na pista de dança.

- Oh shit, você sabe que eu sou um desastre dançando, eu tenho os dois pés esquerdos!

- Ow, come on, girl! Você arrasou naquele festival de dança… – a cabeleireira vê a tristeza da amiga ao se lembrar daquela noite – Fuck! Me desculpe, Alice… Nós podemos ir se você quiser…

- Tudo bem, ok? – ela respira fundo – Fuck! Não vamos a lugar nenhum. Fuck! Vamos ficar aqui e dançar… Mesmo que eu não tenha ritmo – ri de si mesma.

Do sistema de som da boate vem o som de Can Get Enough of Your Love Baby, na voz de Barry White. Shane cola o corpo de Alice ao seu e a segura firme pelas costas. As duas estão se divertindo, cada uma, a seu modo, tentando curar suas dores até que a cabeleireira é empurrada por trás.

- Hei?! – reclama Shane.

- Tasha?! – Alice vê a ex-namorada – Mas… What the fuck?

- Eu que pergunto que merda é essa?! – diz a policial, alterada.

- Ei ei ei! Tasha, nós estamos só dançando… Al e eu…

- Mas foi só a gente dar um tempo que você já chega dando em cima da minha namorada?! – Tasha dá outro empurrão em Shane.

- Tasha?! O que deu em você? Stop!… – pede a jornalista, estarrecida com a atitude da ex – Primeiro, Shane e eu somos amigas antes mesmo de eu conhecer você, ok? – ela fala ríspida – Segundo, eu não sou mais a sua namorada… Onde está Jamie? – pergunta, irônica.

A policial emudece.

- Você sabe que eu não estou com ela… – afirma, olhando para o chão.

- Mas isso não muda o fato de que não está comigo também! – enfatiza a loira.

- Al, vamos com calma… – pede Shane – Acho que vocês precisam conversar. Oh shit! Vocês se gostam… Era isso que deveria importar, não? – a cabeleireira tenta uma reconciliação.

As outras duas permanecem em silêncio.

- Alice – a policial toca no braço da loira – Nós podemos conversar? – pede.

- Acho que… Devemos – responde a jornalista – Só não pode ser agora, Tasha, eu… Preciso digerir essa cena de ciúme ridícula… Eu ligo para você depois… – diz e dá as costas para Tasha, deixando-a com Shane.

- Hei… Al é uma garota especial… Uma sister, Tasha… Saiba disso – a cabeleireira vai atrás da amiga.

Ela a alcança na saída do Hit e as duas decidem ir para casa. Dirigem-se para a residência da jornalista. Bette e Tina resolvem terminar a noite em casa com direito a strip-tease da produtora para sua mulher, que não aguenta esperar sua loira tirar todas as peças e a puxa para a cama. Kit e Helena fecham a boate. A irmã de Bette vai para casa com Sunset Boulevard e sua sócia olha no relógio, ansiosa para o encontro com Mary MacDuffy.

***

Contrariando seus princípios de dormir enquanto pode nos finais de semana, Liv acorda cedo no sábado. Até pensa em ter disposição para correr com sua mãe, mas logo desiste da ideia. Ela prefere os esportes coletivos e, de preferência, que não envolvam corrida, como o vôlei.

- Bom dia, bela adormecida – cumprimenta Mary – A senhorita não deveria estar na cama a uma hora dessas? – a policial vai até a filha, abraça-a e a beija na testa.

- Bom dia, mulher maravilha! – a jovem se abraça à mãe e resiste a soltá-la.

- Huuuuuuuum! É muito bom ter a minha pequena em casa! – sorri a investigadora – E melhor ainda vê-la tão bem disposta – olha para o rosto radiante da filha – Deixa ver se adivinho… Encontramos alguém interessante? – bagunça o cabelo de sua fada ruiva.

Liv ri da pergunta da mãe. Acha incrível a ligação que elas têm, sempre sabendo, sempre cuidando uma da outra.

- Bem… Pelo visto não fui só eu… – provoca a figurinista.

As duas riem juntas.

- Qual o nome dela? – pergunta a filha enquanto esfria sua xícara de chá, costume que trouxe da Europa.

- Argh! Não sei como você consegue beber isso – reprova Mary, enquanto sorve seu copo duplo de cappuccino.

- Mãe, não desvie do assunto! Eu perguntei o nome dela! – insiste a garota.

Mary respira fundo e olha para a filha, tão parecida a sua Mia.

- Helena – revela, por fim.

- Huuuum… Alguém aqui parece bem caidinha de paixão, hein?! – a ruiva implica com a mãe de brincadeira.

- Hei, vamos parando, ok? Nós só almoçamos ontem, nada demais – a detetive informa.

- Sei… – a figurinista se vira para deixar a cozinha.

- Ei ei ei! Aonde vamos? – Mary segura-a pelo braço – Sua vez, mocinha! Qual o nome dela?

Liv se diverte com sua mãe, desvia os olhos para o teto e finge que não vai dizer. Quando a investigadora está prestes a desferir o ataque de cócegas, ela entrega.

- Dylan! – ela solta entre risos.

- Ficha completa, bela!

- Ok. Diretora de Dangerous Girl, recém separada do amor da vida dela e incrivelmente gostosa! – ela pisca para a mãe – Mais alguma coisa?

- Você não tem jeito mesmo – Mary balança a cabeça – Só quero que tome cuidado…

- Eu sei… Tomar cuidado com meu coração… Mamy, não se preocupe, ainda não é dessa vez que eu espero poder me casar, ter filhos e ser feliz para sempre. I’m a girl and I just wanna have fun! – avisa.

- Às vezes eu esqueço que você sabe se cuidar! – Mary abre os braços e Liv se aconchega ao corpo da mãe, seu lugar seguro no mundo.

- E as coisas entre essa tal Helena e você, como são? – pergunta a ruiva.

- Eu ainda não sei… Mas, de alguma forma, me identifiquei com ela. Acho que nos parecemos em alguns sentidos. Engraçado, ela também acaba de sair de uma relação muito intensa. E eu sei que ela ainda ama a outra.

- Hum… E vocês vão se encontrar hoje?

- Vamos correr! – responde a detetive.

- Correr? Correr do tipo… Ir para o parque e correr? Ou ir para a praia e correr? – pergunta Liv, sem entender.

- É, correr do tipo correr! – confirma Mary.

- Mãe, isso não parece um encontro, parece um… Programa de amigas saudáveis, sei lá! – estranha a jovem.

- Liv, algumas pessoas gostam de praticar certas atividades físicas. Helena gosta de correr, eu também. Então, vamos juntas, só isso – explica.

- Hum rum, sei. E pelo visto é só isso mesmo, não?!

- Hum… Não sei. Pode ser que tenha um depois – a policial deixa a filha curiosa.

- A-ha! Só uma pergunta… Parque ou praia?

- Hum… Praia!

- Great! Eu amo você, mãe!

- Eu também amo você, minha filha… Eu também amo você! – elas se abraçam por alguns instantes.

- Mãe, você vai se atrasar para a corrida – avisa Liv.

- Ok, eu já vou. E a senhorita, por favor, cuide-se! – recomenda Mary.

A policial sai em direção à casa de Helena, onde a empresária já a aguarda para irem correr na praia.

Living after goodbye – Parte IV


por Brunella França em Memórias Póstumas de Jenny Schecter

Acompanhem Dylan na quarta parte do Fanfic que dá continuidade a The L Word.


PARTE IV

Nos estúdios da Paramount, a equipe de produção de Dangerous Girls está a todo vapor. Cenas de testes estão sendo gravadas e os personagens alienígenas são criados no computador, com a tecnologia em 3D. Já é noite quando a diretora libera todos para um descanso.

- Você parece chateada com alguma coisa – intui Liv.

- Só não esperava ter de ceder em algo tão importante para dirigir esse roteiro da forma mais independente possível – desabafa Dylan.

As duas entram na sala da diretora. Dylan se encosta a uma mesa e Liv senta sobre a outra, cruza as pernas e apoia o corpo nas mãos, inclinando-o levemente.

- Não queria Niki Stevens no elenco? – supõe.

- Bem, nem tudo poderia ser mesmo do jeito que eu quero – ela olha para o chão e balança a cabeça para, logo em seguida, sorrir à ruiva – Mas para um primeiro dia de gravação com a equipe completa, acho que rendemos bastante – avalia.

- Estou empolgada – os olhos da ruiva cintilam – Nunca tinha pensado em desenhar figurinos para personagens feitos por computação gráfica. É desafiador – comemora.

- Dirigir personagens virtuais também é uma experiência nova… – a diretora é interrompida por alguém abrindo a porta.

- Hi! – sorri Niki ao cumprimentá-las – Bem, eu espero não estar atrapalhando nada – diz a atriz, provocando-as.

- Olá, Niki. Você precisa de algo? – Dylan pergunta séria, desfazendo o jogo de insinuações da jovem.

- Ow, não… Eu só… – ela se aproxima da diretora – Quero dizer que estou muito feliz em trabalhar com você, Dylan… – sorri.

- Well, ham… É bom tê-la no projeto. Todos… Todos queremos fazer um grande trabalho aqui.

Niki se volta para Liv. Com olhar interessado, aborda a figurinista.

- Liv – a atriz pronuncia num tom sedutor e apoia as mãos nas pernas da ruiva – Adorei a sua ideia para o figurino da minha personagem. É sexy sem ser vulgar e nada óbvio também – elogia.

Quando a garota ensaia um movimento de deslizar as mãos para as coxas da figurinista, ela segura as mãos da atriz e oferece um sorriso de reprovação.

- Fico feliz que tenha gostado, miss Stevens – Liv tira as mãos de Niki de suas pernas.

- E eu posso saber como é esse figurino? – questiona Dylan.

- Claro! – a ruiva abre seu notebook e mostra o modelo – Eu busquei algumas influências em personagens de histórias em quadrinhos, no exército e em filmes semelhantes – explica – A personagem é uma atiradora de elite, uma mulher sedutora, mas elegante, com estilo próprio e muito charme. Por isso, escolhi para ela um corpete de couro preto. É uma peça sexy e valoriza o corpo da mulher. Para combinar, uma bermuda de alfaiataria com botões descentralizados, à direita e à esquerda. Atente para o detalhe da barra dobrada – ela aponta na tela e a diretora acompanha a explicação – Para finalizar, um colete com a estampa do exército estilizada em tons de preto e cinza – sorri, orgulhosa de seu trabalho.

- É a primeira vez que me sinto realmente adulta num trabalho e acho que essa roupa vai ajudar bastante – adianta-se em dizer a atriz.

- Ah, como pude me esquecer? – Liv apressa-se em dar destaque aos pés da boneca que usa como manequim – A marca da personagem serão esses scarpins em dégradé de vermelho. E, para o cabelo, eu sugiro que ela use um rabo de cavalo bem no alto da cabeça – a ruiva aguarda o veredicto de Dylan.

- Só no protótipo já parece incrível, Liv. Estou… Impressionada!

- Estou ansiosa para atuar logo com meu figurino… – diz a jovem, jogando charme para a figurinista.

- Mais alguma coisa que você queira dizer, Niki? – pergunta Dylan, um tanto sarcástica.

- Hum… Só um convite – olha-as – Para as duas – sorri – O Hit reabre hoje e promete uma noite incrível – ela gesticula com as mãos – Mas a festa só estará completa com vocês lá. Espero vê-las mais tarde – a atriz pisca para ambas e sai. Da porta, joga um beijo para cada uma.

Dylan vira a cabeça para o lado, como quem não acredita no que vê e sorri, nervosa. Liv desliza da mesa, pousa no chão e ajeita o vestido.

- O que é o Hit? – interessa-se em saber.

- Ow, Hit Club. A melhor boate lésbica de Los Angeles – informa a morena, não muito à vontade.

- Uau! Eu preciso conhecer esse lugar – entusiasma-se.

- Bem, Niki fez um convite, basta aceitar – diz a diretora, num tom meio de decepção.

- Esqueça essa garota – Liv se aproxima e descruza as mãos de Dylan – Vamos comigo – convida. Ela põe as mãos da diretora em sua cintura.

- A proposta é tentadora! Mas… – a morena desvia o olhar.

- Mas…? – a ruiva a traz de volta.

- Eu não vou ao Hit, me desculpe – a diretora desliza as mãos pelas costas da figurinista, que estremece aos toques suaves.

- Por que não? – insiste a jovem, colando seu corpo ao da outra.

- Eu não me sentiria bem… Não quero encontrar alguém que certamente estará lá – explica, evasiva.

- Ex-namorada? – arrisca a ruiva.

- Mais do que isso… – Dylan se solta do corpo convidativo de Liv e se recosta na mesa onde antes estava a figurinista.

Liv se vira para a diretora. Nos olhos da morena, lágrimas e dor.

- Ela é a mulher por quem eu sempre fui apaixonada, desde que a conheci. Ela é… – seca as gotas e cruza os braços abaixo dos seios – Ela é o amor da minha vida e eu… Eu estraguei tudo… Duas vezes… E a última ainda é bem recente – esconde o rosto.

Liv sabe bem o que a outra sente, aquela dor lhe é familiar. Imediatamente, recorda-se de sua viagem à Espanha e de Amanda. Ainda dói. Num passo hesitante, vai até Dylan e oferece um abraço. A diretora se permite chorar no ombro daquela até então desconhecida. Deixa cair as lágrimas, como se as gotas possam lavar também a angústia, o arrependimento, as noites insones desde que Helena terminou o relacionamento entre elas.

Quando já se sente melhor, levanta a cabeça e busca os olhos de Liv. Aquele verde convida a um passeio por belas campinas e a flor oferecida está ao alcance de seus lábios.

- Eu preciso rever algumas cenas no script e ainda passar no estúdio onde o pessoal da computação gráfica está trabalhando – diz a diretora.

- Bom, já entreguei alguns moldes hoje e vou tentar adiantar mais alguma coisa para segunda-feira… – a figurinista deixa Dylan livre e pega sua bolsa colorida em forma de borboleta – See you! – despede-se.

A diretora alcança a ruiva próxima à porta.

- Liv – segura-a pelo braço – Eu… – o agradecimento fica mudo ante o sorriso da figurinista.

A jovem acaricia o rosto da outra e une os corpos pela cintura, com a mão firme nas costas da diretora. Dylan fecha a porta e busca os lábios de Liv. O beijo cresce em intensidade à medida que as mãos partem em explorações cada vez mais ousadas.

O mini-colete de Liv é o primeiro a tocar o chão. A figurinista diverte-se nos tantos botões da camisa de Dylan, que deixaram seus dedos coçando desde que a vira. Blusa aberta, enquanto ambas saboreiam-se em bocas e línguas, os dedos habilidosos da ruiva não encontram resistência para desabotoar o jeans que a morena veste.

A diretora, por sua vez, demora-se em carícias pelas coxas firmes da figurinista. Liv comprime seu corpo contra o de Dylan e desce em beijos e lambidas pelo pescoço, colo, até chegar aos seios. O sutiã desaparece rápido e os mamilos sequer têm tempo de sentir a temperatura da sala. A ruiva suga, beija e lambe-os alternadamente.

Dylan respira ofegante e aprecia o prazer daqueles lábios macios percorrendo seu corpo. Em resposta, abriga sua mão na calcinha da outra, acariciando-lhe em movimentos circulares até chegar ao ponto intumescido entre as pernas da figurinista.

Com gemidos descompassados, Liv pede mais e recebe. Seus dedos encontram úmida a abertura da mulher em suas mãos, pronta a recebê-la. A ruiva pede espaço e posiciona a perna da morena pouco abaixo de sua cintura. Buscam os olhos por um instante.

Quando sente sua outra perna sendo deslocada, a diretora solta um gemido mais alto e se entrega às carícias da jovem. As duas buscam movimentos ritmados, aumentando-lhes o prazer. No baixo ventre de Dylan, a excitação palpita. Elas experimentam o ardor pleno do êxtase ao fundirem-se. O orgasmo que alcançam prolonga-se até sentirem as forças faltarem.

O laço das pernas da diretora afrouxa e Liv a ajuda a descer. Retira a mão devagar, fazendo a morena estremecer mais uma vez. Dylan se apoia na porta e abriga o corpo de Liv até as respirações normalizarem. Elas se fitam, satisfeitas.

A ruiva busca os lábios da outra, que os recusa. Um arrependimento tênue nubla o rosto da diretora.

- Liv, eu… – tenta se afastar. A figurinista a segura com o corpo.

- Dylan, eu sei o que você vai dizer. E, acredite, eu também não quero um relacionamento.

A morena relaxa e encosta a testa na da ruiva.

- Você é uma mulher atraente, interessante e me excita, mas isso não quer dizer que eu esteja apaixonada, entende? – esclarece a figurinista.

- Acho que sim – e contrai a face num meio sorriso.

- Podemos apenas nos divertir? – propõe a jovem.

- Hum… Acho que posso me acostumar a essa diversão – responde e beija Liv.

As duas se recompõem e deixam a sala da diretora. Dylan ainda vai trabalhar com a equipe de computação gráfica. Liv vai para casa.